No dia 25 de abril, o mundo celebra o Dia Internacional das Meninas nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). A data é um chamado à ação: incentivar, apoiar e empoderar meninas e mulheres nas instituições de ensino para que se tornem protagonistas no universo da tecnologia.
Um tema recorrente no cenário das meninas na tecnologia é a “liderança” — uma palavra poderosa, mas ainda desigualmente representada no setor de TIC. De acordo com a Unesco, apenas 35% dos formados nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática (as chamadas áreas STEAM) são mulheres. Quando falamos de cargos de liderança nesse campo, a porcentagem cai ainda mais.
Essa disparidade não é fruto do acaso. Estereótipos de gênero, falta de acesso, ausência de referências e ambientes pouco acolhedores ainda afastam muitas meninas do mundo digital desde cedo. Mas isso pode — e deve — mudar.
A ONU Mulheres e a União Internacional de Telecomunicações reforçam a importância de criar oportunidades reais para que, desde cedo, as meninas aprendam, explorem e inovem com as TIC. Isso inclui desde garantir acesso a uma educação de qualidade com foco digital até combater preconceitos e promover espaços mais inclusivos.
A Inicie apoia a iniciativa e trabalha junto às instituições de ensino para que todos os alunos dentro de uma instituição tenham a oportunidade de ser não apenas usuários de tecnologia, mas também criadores, líderes, pesquisadores e desenvolvedores, se assim quiserem seguir. Com isso, tanto meninos quanto meninas entendem que todos podem ter um importante papel no mundo digital com suas ideias, sua criatividade e sua potência transformadora. Dessa forma, com os projetos realizados nas trilhas da Inicie e em suas instituições, as meninas inspiram outras meninas.
A construção de um futuro mais igualitário começa ao oferecer visibilidade a essas vozes e abrir caminhos dentro das escolas. Quantas meninas hoje têm acesso, incentivo e liberdade para imaginar um futuro digital feito por elas e para elas?
Para que o mundo seja mais justo e inovador, é preciso garantir que todas elas tenham espaço, ferramentas e confiança para liderar na tecnologia.
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